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Câmara de Vereadores de Joinville discute mudança na alimentação escolar
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Foto: Prefeitura de Goiânia / Divulgação -
Secretário da educação apontou pontos importantes do modelo, e respondeu a perguntas e críticas
Na terça-feira (10), a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Joinville realizou uma reunião ordinária para debater as mudanças na merenda escolar da Rede Municipal de Ensino de Joinville. A reunião contou com a presença do Secretário de Educação, Diego Calegari, além de vereadores, membros da comunidade escolar e representantes de movimentos sociais.
A mudança no sistema de merenda escolar gerou polêmica desde sua implementação em setembro. Questões como filas extensas, dificuldades com o QR Code, restrições na quantidade de comida que os alunos podiam consumir e denúncias de má gestão dos alimentos levantaram dúvidas sobre a eficácia do novo sistema.
Durante a reunião, o Secretário de Educação explicou que a migração para um sistema de alimentação terceirizada era planejada e que a maioria das escolas da rede já tinha cozinhas terceirizadas. Representantes de instituições, pais e vereadores tiveram a oportunidade de questionar e debater o novo sistema. Tópicos discutidos incluíram:
Repetição de merenda: No início do novo sistema, houve relatos de que as crianças eram orientadas a fazer apenas uma repetição, o que gerou preocupações devido às restrições alimentares de alunos em situação de vulnerabilidade social. O Secretário afirmou que não havia restrição à repetição.
Tempo insuficiente de intervalo: Alunos e pais reclamaram das filas longas e da falta de tempo para os alunos repetirem a refeição devido ao sistema de QR Code e self-service. O Secretário alegou que novos tablets e flexibilizações na contagem estavam sendo implementados, mas não houve previsão de ampliação do horário de intervalo.
Cozinheiras: Houve relatos de falta de cozinheiras nas escolas, levando cozinheiras concursadas a assumir as cozinhas para garantir que os alunos fossem alimentados. O Secretário afirmou que essa situação já havia sido resolvida, com a empresa terceirizada preenchendo os cargos de cozinheiras e nutricionistas.
Compra da agricultura familiar: Agricultores locais reclamaram que suas entregas de alimentos para as escolas haviam sido interrompidas. O Secretário afirmou que a compra de insumos da agricultura familiar havia sido ampliada e prometeu uma reunião com representantes dos agricultores para discutir suas preocupações.
Terceirização: Alguns membros da comunidade escolar criticaram a terceirização do serviço de alimentação, afirmando que o serviço público seria de melhor qualidade. No entanto, o cargo de cozinheira concursada foi extinto, e não houve novos concursos desde 2014.
A reunião permitiu uma discussão aberta sobre as preocupações e críticas em relação às mudanças na merenda escolar de Joinville. O novo sistema de alimentação terceirizada continua a ser avaliado e ajustes podem ser feitos para garantir a qualidade e eficácia do programa.
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